tu, de prometido, tiveste em torno
das tantas vezes em que as madeixas
que me deixaste, se não reluzindo a essência que clamei,
tornavam a transcender queixas sobre ti
tornavas, ainda que se levando pelo deslumbre
de um tempo que não havia, a inércia, de tal
modo revigorada nas mãos que me seguram,
como as minhas seguravam laços desfeitos no teu ombro,
a eterna razão de tombos que caí
por quê?
temias muito, muito mais do que o oposto
de um prometido levado, a esplêndida que seria
paixão, despertar de fantasia, sentida sobre
mãos que não as tuas, seios que não os teus
afugentados em sonhos que nem meus seriam...
porque se dizia, que mesmo não cumpridas as
compridas e vagas impossibilidades seculares
de que tanto te lembras, pelas quais tanto vagaste
não suprimi o mais singelo pacto, outrora selado
o de amar-te, mesmo não sendo amado.
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