sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Foram-se... eram luzes de que não se podia
Trazer desejos acautelados na brisa firme por que canto.
Mesmo que assim, elas estavam.
das pequenas conchas via-se a vida uma vez deixada,
de estrelas, a prece rezada em tanto
de cores, certeza de flores em nada,
disso...
te vejo
velejando nas areias pela calma do teu balanço
que, de tão manso, penso ser infinito, a não se deixar
pelo que é dito no teu suspiro em solidão.
Sábias as vezes que tenho, então, de assistir a marés
um tanto incautas nas gotas de um viés
ainda não dito;
faltas... não há mais alegria
em época de solstício
e em que toda sinastria
é mero vício, é ofício
de quando se está sem ti.
Quando dito, se sabia,
a luz que a mim viria enfim lamentaria:
cantos para a noite; tu és do meu dia.



Lucas Langie Pacheco tem dezoito anos, é pelotense e bacharelando em direito. Interessa-se em tudo que o ser humano produz, mais no sentido daquilo que faz do que no daquilo que cria. Por vezes escreve, por outras não.

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