domingo, 18 de maio de 2014

amor (poema de Ana Lúcia Almeida)

Amor,
Não preciso de lições 
Não preciso de castigos 
Preciso de carinho 
Do teu abraço, da tua mão e de estar contigo

Às vezes, quando tudo está ruim 
E o céu, escuro 
Lembro de ti, do teu riso 
E tudo fica claro

Amor, 
Colocar assim, a tranqüilidade 
Na lembrança de alguém 
Pensar e acreditar que se tem um bem 
Faz viver com serenidade

Amor, 
Não sou mesmo equilibrada 
Sim, dou muitas mancadas – sou “errada” 
Fico triste com freqüência 
E acabo com a tua paciência
Eu sei

Mas fazer o quê?
Não dá pra ser princesa o todo tempo 
A vida, muitas vezes, é um tormento 
Que só serena com o teu bem querer.


Aninha (Ana Lúcia Almeida) por ela mesma: nasci em pelotas, em 72, uma ótima safra. aprendi a ler e a escrever muito muito cedo. encontrei na escrita uma forma de expressar sentimentos confusos ou difíceis que tinha na infância. a poesia é uma forma de organizar um caos interno. às vezes.

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